:: AMÉRICA LATINA - POPULAÇÃO
E CULTURA
ANTÍGUA E BARBUDA
POPULAÇÃO – 67 mil (1999); nacionalidade:
antiguana; composição: afro-americanos 91,3%, eurafricanos
3,7%, europeus meridionais 2,4%, árabes, sírios
e libaneses 0,6%, indianos e paquistaneses 0,4%, ameríndios
0,3%, outros 1,3% (1991). Idioma: inglês (oficial), inglês
dialetal. Religião: cristianismo 93,9% (anglicanos 33,3%,
protestantes 30,9%, outros 29,2%), outras 4,7%, sem religião
1,4% (2000). Densidade: 151,58 hab./km² (1999). Pop. urb.:
37% (1999). Cresc. dem.: 0,85% ao ano (1999). Fecundidade: 1,7
filho por mulher (1999). Exp. de vida M/F: 71,4/76,8 anos (1999);
mort. infantil: 16‰ (1999). Analfabetismo: 10% (1990).
ARGENTINA 
POPULAÇÃO – A população atual
da Argentina é de cerca de 39 milhões de habitantes,
constituída por descendentes de espanhóis, italianos
e alemães, em cerca de 95% e dos povos indígenas:
cerca de 4,5% de mestiços e 0,5% de indígenas.
Idioma: espanhol (oficial). Religião: cristianismo 92,9%
(católicos 91,2%, outros 14,7%, dupla filiação
13%), outras 4%, sem religião 2,3%, ateísmo 0,8%
(2000). Densidade: 13,49 hab./km² (2001). Pop. urb.: 90%
(2000). Cresc. dem.: 1,19% ao ano; fecundidade: 2,44 filhos por
mulher; exp. de vida M/F: 70,6/77,7 anos; mort. infantil: 20‰
(2000-2005). Analfabetismo: 3,1% (2000).
A culinária da Argentina se caracteriza por uma grande
importância das carnes, vinhos e empanadas. Internacionalmente,
a música da Argentina mais conhecida é o tango,
que se desenvolveu em Buenos Aires e arredores, bem como em Montevideu,
Uruguai. A música folclórica, o pop e a música
clássica também são populares, e artistas
argentinos como Mercedes Sosa e Atahualpa Yupanqui contribuíram
grandemente para o desenvolvimento da nueva canción. O
rock argentino também levou ao aparecimento de uma boa
cena de rock no país. O tango é um estilo musical
e uma dança a par proveniente do Cono Sul da América
do Sul. Nasceu a meados do século XIX em Buenos Aires e
Montevideo. No início do século XX espalhou-se pela
América do Norte e pela Europa. O tango é uma música
de origem negra.
BAHAMAS 
POPULAÇÃO – 300 mil (2001); nacionalidade:
bahamense; composição: afro-americanos 85%, europeus
meridionais 12%,asiáticos e outros 3% (1996). Idioma: inglês
(oficial). Religião: cristianismo 92,3% (protestantes 54,5%,
católicos 15,6%, anglicanos 8,9%, outros 13,2%), sem religião
5,3%, outras 2,3% (2000). Densidade: 21,64 hab./km² (2001).
Pop. urb.: 88% (2000). Cresc. dem.:1,25% ao ano; fecundidade:
2,31 filhos por mulher; exp. de vida M/F: 65,2/73,9 anos; mort.
infantil: 17,2‰ (2000-2005).Analfabetismo: 3,9% (2000).
A cultura das Bahamas é um híbrido de formas africanas,
européias e indígenas. A sua exportação
mais famosa talvez seja uma forma rítmica de música
chamada junkanoo.
BARBADOS 
POPULAÇÃO – 300 mil (2001); nacionalidade:
barbadiana; composição: afro-americanos 80%, eurafricanos
16%, europeus meridionais 4% (1996). Idioma: inglês (oficial).
Religião: cristianismo 97% (protestantes 31,5%, anglicanos
28,6%, sem filiação 24,1%, outros 12,8%), outras
2,6%, sem religião 0,5% (2000). Densidade: 696,06 hab./km²
(2001). Pop. urb.: 50% (2000). Cresc. dem.: 0,35% ao ano; fecundidade:
1,5 filho por mulher; exp. de vida M/F: 74,5/79,5 anos; mort.
infantil: 10,9‰ (2000-2005). Analfabetismo: 2,6% (1995).
BELIZE 
POPULAÇÃO – 200 mil (2001); nacionalidade:
belizenha; composição: afro-americanos 44%, crioulos
30%, ameríndios 18% (maias 11%, garifunas 7%), europeus
meridionais 4%, indianos 3,5%, outros 0,5% (1996). Idioma: inglês
(oficial), inglês dialetal, alemão dialetal, espanhol,
garifuna, maia. Religião: cristianismo 90,8% (católicos
56,8%, protestantes 16,4%, sem filiação 9%, outros
8,7%), bahaísmo 2,9%, hinduísmo 2,3%, outras 3,2%,
sem religião 0,8% (2000). Densidade: 8,71 hab./km²
(2001). Pop. urb.: 54% (2000). Cresc. dem.: 1,89% ao ano; fecundidade:
2,89 filhos por mulher; exp. de vida M/F: 73/75,9 anos; mort.
infantil: 30‰ (2000-2005). Analfabetismo: 7% (1998).
No Belize falam-se as línguas inglesa e espanhola. O país
já foi uma colônia britânica, por isso fala
inglês com acento da Inglaterra. Belize localiza-se bem
abaixo do México, recebendo influências culturais
daquele país. O Belize é um país predominantemente
católico, muitas escolas trazem nome de santos ou referências
bíblicas e a educação religiosa faz parte
da grade curricular. A televisão exibe principalmente programação
importada, em geral de países do restante do continente
americano (do norte, central e do sul). População
de pele parda há presença de eremitas ricos. A cidade
de Orange Walk se destaca pela produção de laranjas.
A presença de cobras e crocodilos em certos pontos causa
a necessidade de construção de casas de palafitas,
elevadas sobre bases de marquizes de madeira, para proteção.
Há esconderijos subterrâneos de proteção
contra furacões tropicais. A revista "Vanidades"
se assemelha muito a revistas brasileiras como Cláudia,
para o público feminino, falando de maquiagem, famosos,
dicas de decoração e moda.
BOLÍVIA

POPULAÇÃO – 8,5 milhões (2001); nacionalidade:
boliviana; composição: quíchuas 30%, aimarás
25%, eurameríndios 15%, europeus ibéricos 15%, outros
15% (1996). Idioma: espanhol, quíchua, aimará (oficiais).
Religião: cristianismo 94,1% (católicos 88,3%, protestantes
6,4%, outros 3,9%, dupla filiação 4,5%), outras
4,1%, sem religião e ateísmo 1,7% (2000). Densidade:
7,74 hab./km² (2001). Pop. urb.: 63% (2000). Cresc. dem.:
2,15% ao ano; fecundidade: 3,92 filhos por mulher; exp. de vida
M/F: 61,9/65,3 anos; mort. infantil: 55,6‰ (2000-2005).
Analfabetismo: 14,4% (2000).
A cultura da Bolívia tem muitas influências incas
e de outros povos índios na religião, música
e vestuário, como por exemplo os bem conhecidos chapéus
de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro,
património cultural da UNESCO. O entretenimento mais comum
é o futebol, desporto nacional, que é praticado
quase em cada canto de rua. Os jardins zoológicos também
são uma atração popular.
BRASIL 
POPULAÇÃO – 180 milhões (2004); nacionalidade:
brasileira; composição: brancos 53,3%, pardos 40,5%,
pretos 5,6%, amarelos e indígenas 0,6% (2003). Idioma:
português (oficial). Religião: cristianismo 91,4%
(católicos 90,1%, outros 33,8% – dupla filiação
32,5%), espiritismo 4,9%, sem religião e ateísmo
2,7%, outras 1% (2000). Densidade: 19,9 hab./km² (2000).
Pop. urb.: 81% (2000). Cresc. dem.: 1,6% ao ano (2000); fecundidade:
2,15 filhos por mulher (2000-2005); exp. de vida M/F: 64,3/72,3
anos (1999); mort. infantil: 33,6‰ (2000). Analfabetismo:
13,3% (1999).
O Brasil possui cerca de 180 milhões habitantes (estimativa
feita pelo IBGE, 2004). Ao longo dos últimos anos, o crescimento
demográfico do país tem diminuído o ritmo,
que era muito alto até a década de 1960. As razões
para uma diminiução do crescimento demográfico
relacionam-se com a urbanização e industrialização
e com incentivos à redução da natalidade
(como a disseminação de anticoncepcionais). Embora
o taxa de mortalidade no país tenha caído bastante
desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi
ainda menor. A pirâmide etária brasileira apresenta,
como nos demais países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos,
larga base e estreito cume. A população jovem (até
19 anos) constitui mais de um terço do total. Somada a
uma pequena população de idosos (menos de um décimo),
esse contingente constitui as populações economicamente
inativas, que precisa ser mantida pela população
economicamente ativa.
A cultura brasileira reflete os vários povos que constituem
a demografia do gigante sul-americano: indígenas, europeus,
africanos, asiáticos, árabes etc. Como resultado
da intensa miscigenação racial, surgiu uma realidade
cultural peculiar, que sintetiza as várias culturas e se
revela, especialmente, nos grandes centros urbanos. Em cada uma
das regiões desse vasto país, é possível
encontrar, porém, manifestações culturais
próprias de cada um desses grupos étnicos, particularmente
nos pequenos municípios e comunidades rurais. No nordeste,
nomeadamente na Bahia e no Maranhão, são comuns
as festas, os ritos e os ritmos da tradição africana;
no norte do País, o folclore e a culinária indígenas;
no sul, as tradições européias, das quais
merecem destaque a alemã e a italiana, havendo, mesmo,
algumas delas que, tendo já desaparecido em seus países
de origem, só subsistem no Brasil.
CHILE 
POPULAÇÃO – 15,4 milhões (2001); nacionalidade:
chilena; composição: europeus ibéricos e
eurameríndios 95%, ameríndios 3% (arauncãs
e aimarás), outros 2% (1996). Idioma: espanhol (oficial).
Religião: cristianismo 89,2% (católicos 77,6%, independentes
25,1%, outros 7%, dupla filiação 20,5%), sem religião
7%, ateísmo 2,5%, outras 1,2% (2000). Densidade: 20,35
hab./km² (2001). Pop. urb.: 86% (2000). Cresc. dem.: 1,18%
ao ano; fecundidade: 2,35 filhos por mulher; exp. de vida M/F:
73/79 anos; mort. infantil: 11,6‰ (2000-2005). Analfabetismo:
4,3% (2000).
Alguns chilenos chamam ao país País de Poetas. O
Chile tem dois Prémios Nobel neste campo. Os poetas chilenos
mais relevantes são: Pablo Neruda, Gabriela Mistral, Vicente
Huidobro, Pablo de Rokha, Gonzalo Rojas e Nicanor Parra.
COLÔMBIA

POPULAÇÃO – 44 milhões (2003); nacionalidade:
colombiana; Idioma: espanhol (oficial). Religião: cristianismo
96,7% (católicos 96,1%, outros 4,6%, dupla filiação
2,8%, desfiliados 1,1%), outras 1,9%, sem religião e ateísmo
1,4% (2000). Densidade: 37,49 hab./km² (2001). Pop. urb.:
74% (2000). Cresc. dem.: 1,59% ao ano; fecundidade: 2,62 filhos
por mulher; exp. de vida M/F: 69,2/75,3 anos; mort. infantil:
25,6‰ (2000-2005). Analfabetismo: 8,2% (2000).
Podemos considerar três grupos étnicos principais
na Colômbia: os aborígines (grupo nativo da região),
os negros (de origem africana, vindos como escravos para trabalhar,
principalmente nas minas de ouro que tanto interessavam à
coroa espanhola) e os brancos (espanhóis). Destes três
grupos não permaneceram estanques e ocorreu o fenômeno
da mestiçagem. Os antropólogos referem a existência
de 20% de brancos; 5% de negros e 1% de índios; 57% de
mestiços resultantes da união do branco com o índio;
3% de mestiços resultantes da união do negro com
o índio e 14% de mulatos, resultantes da união do
branco com o negro. A maioria da população concentra-se
nas vertentes das três cordilheiras, nos vales interandinos
e no litoral Caribe, já que estes locais oferecem melhores
perspectivas de vida e trabalho para os habitantes. De acordo
com as estimativas para o ano de 2003 a população
colombiana é de 44.000.000 habitantes. A população
urbana experimenta um contínuo crescimento em comparação
com a população de anos anteriores, devido às
migrações.
A cultura da Colômbia resulta essencialmente da mestiçagem
cultural dos povos nativos com a influência colonizadora
espanhola. A religião toma um aspecto muito importante
na definição da identidade cultural do país:
95% da população é católica. Muito
do que pode ser dito sobre os hábitos culturais deste país
é também aplicável a outros países
da América Latina. O futebol é o desporto nacional
por excelência, como acontece, de resto, na esmagadora maioria
dos países da América Latina. A tourada, desporto
tradicional que os colonizadores espanhóis trouxeram para
a América do Sul, mantém-se bastante popular. Existem
várias praças de touros em Bogotá e noutras
das principais cidades do país. As danças populares
constituem uma parte importante da identidade cultural colombiana.
Das dezenas de estilos de dança, bastante ritmados como
é vulgar na América Latina, um dos mais populares
é o bambuco, caracterizado por diversos passos complexos
que remetem para os rituais de cortejamento e namoro. Há
quem considere esta a dança nacional, até porque
terá sido usada durante as guerras de libertação
de Simón Bolívar, mas rivaliza, neste título,
com a cumbia. O artesanato produzido pelos grupos étnicos
é igualmente rico e bastante apreciado, quer por locais
quer por turistas. O povo Guajiro produz bolsas, cintos e redes
tecidas manualmente. Os Paez, são, por seu lado, conhecidos
pela manufatura dos seus típicos xales de lã. A
música tradicional colombiana deriva de uma mistura de
influências africanas, européias (especialmente espanholas),
bem como das formas musicais modernas da América e das
Caraíbas, como de Trinidad e Tobago, Cuba e Jamaica. É
freqüente referir-se, como música nacional, a cúmbia.
A cúmbia resulta também da mistura de influências
espanholas e africanas (devido ao transporte de escravos para
as plantações de café). No século
XIX, a abolição da escravatura levou a uma maior
influência mútua entre os diversos grupos étnicos.
Foi a época de ouro do bambuco, vallenato e do porro. Quando
a valsa se tornou popular, no mesmo século, os colombianos
rapidamente inventaram a sua variante própria: o pasillo.
O estilo pop latino internacional, em gênero de balada com
características românticas e a música de salsa
são representados por Charlie Zaa e Joe Arroyo, respectivamente.
COSTA RICA 
POPULAÇÃO – 4,1 milhões (2001); nacionalidade:
costarriquenha ou costarriquense; composição: europeus
ibéricos e eurameríndios 96%, afro-americanos 2%,
grupos étnicos autóctones 1%, outros 1% (1996).
Idioma: espanhol (principal). Religião: cristianismo 96,6%
(católicos 91%, outros 13,2%, dupla filiação
7,6%), outras 1,8%, sem religião e ateísmo 1,7%
(2000). Densidade: 80,23 hab./km² (2001). Pop. urb.: 48%
(2000). Cresc. dem.: 2,03% ao ano; fecundidade: 2,67 filhos por
mulher; exp. de vida M/F: 75/79,7 anos; mort. infantil: 10,9‰
(2000-2005). Analfabetismo: 4,4% (2000).
A culinária da Costa Rica é conhecida por ser saborosa
mas bastante suave, incluindo muitos frutos e vegetais. O acompanhamento
principal consiste de arroz e feijão preto que, em muitos
lares, é comido nas três refeições
do dia.
CUBA 
POPULAÇÃO – 11,2 milhões (2001); nacionalidade:
cubana; Densidade: 100,97 hab./km² (2001). Pop. urb.: 75%
(2000). Cresc. dem.: 0,3% ao ano; fecundidade: 1,55 filho por
mulher; exp. de vida M/F: 74,8/78,7 anos; mort. infantil: 7,3‰
(2000-2005). Analfabetismo: 3,6% (2000).
Cuba tem uma sociedade multirracial com uma população
composta principalmente por mestiços mas também
por indivíduos de origem espanhola ou africana. Existe
também uma pequena comunidade de chineses étnicos.
As percentagens que cada grupo ocupa na população
são as seguintes: 51% mestiços, 37% brancos, 11%
negros e 1% chineses. A maior religião organizada é
a Igreja Católica Romana. Religiões afro-cubanas,
ou santería, uma mistura de religiões nativas africanas
e catolicismo romano, são muito praticadas. Oficialmente,
Cuba foi um estado ateísta durante a maior parte da era
castrista, mas as restrições ao culto religioso
foram diminuídas desde 1991 e o estado secularizado. Existem
também minorias mais pequenas de protestantes, judeus e
testemunhas de Jeová.
DOMINICA 
POPULAÇÃO – 73 mil (1999). Nacionalidade:
dominicana; composição: afro-americanos 91%, eurameríndios
6%, ameríndios 1,5%, uropeus meridionais 0,5%, outros 1%
(1996). Idioma: inglês (oficial), crioulo, inglês
dialetal, francês dialetal. Religião: cristianismo
94,8% (católicos 79,3%, protestantes 15,8%, outros 6,4%,
dupla filiação 6,7%), outras 5%, sem religião
0,1% (2000). Densidade: 97,2 hab./km² (1999). Pop. urb.:
71% (1999). Cresc. dem.: 0% ao ano (1999). Fecundidade: 1,9 filho
por mulher (1999). Exp. de vida M/F: 74/80,2 anos (1999). Mort.
infantil: 14‰ (1999).
EL SALVADOR 
POPULAÇÃO – 6,4 milhões (2001); nacionalidade:
salvadorenha; composição: eurameríndios 94%,
ameríndios 5%, europeus ibéricos 1% (1996). Idioma:
espanhol (oficial). Religião: cristianismo 97,6% (católicos
91,2%, outros 21,9%, dupla filiação 15,5%), sem
religião e ateísmo 1,6%, outras 0,8% (2000). Densidade:
304,17 hab./km² (2001). Pop. urb.: 47% (2000). Cresc. dem.:
1,82% ao ano; fecundidade: 2,88 filhos por mulher; exp. de vida
M/F: 67,7/73,7 anos; mort. infantil: 26,4‰ (2000-2005).
Analfabetismo: 21,3% (2000).
EQUADOR 
POPULAÇÃO – 12,9 milhões (2001); nacionalidade:
equatoriana; composição: eurameríndios 55%,
ameríndios 25%, europeus ibéricos 10%, afro-americanos
10% (1996). Idioma: espanhol (oficial), quíchua, línguas
regionais. Religião: cristianismo 97,6% (católicos
94,1%, outros 5,5%, dupla filiação 2%), sem religião
e ateísmo 1,5%, outras 0,8% (2000). Densidade: 45,49 hab./km²
(2001). Pop. urb.: 65% (2000). Cresc. dem.: 1,74% ao ano; fecundidade:
2,76 filhos por mulher; exp. de vida M/F: 68,3/73,5 anos; mort.
infantil: 41‰ (2000-2005). Analfabetismo: 8,1% (2000).
GRANADA 
POPULAÇÃO – 97 mil (1999). nacionalidade:
granadina; composição: afro-americanos 82%, eurameríndios
13%, indianos 3%, europeus meridionais 2% (1996). Idioma: inglês
(oficial), francês dialetal. Religião: cristianismo
97% (católicos 56,3%, protestantes 20,4%, anglicanos 15,4%,
outros 5,7%, dupla filiação 0,8%), outras 2,5%,
sem religião 0,5% (2000). Densidade: 281,98 hab./km²
(1999). Pop. urb.: 37% (1999). Cresc. dem.: 0,83% ao ano (1999).
Fecundidade: 3,6 filhos por mulher (1999). Exp. de vida M/F: 69,1/75,9
anos (1999). Mort. infantil: 23‰ (1998). Analfabetismo:
15% (1992).
GUATEMALA 
POPULAÇÃO – 11,7 milhões (2001); nacionalidade:
guatemalteca; Idioma: espanhol (oficial), línguas regionais.
Densidade: 107,45 hab./km² (2001). Pop. urb.: 40% (2000).
Cresc. dem.: 2,58% ao ano; fecundidade: 4,41 filhos por mulher;
exp. de vida M/F: 63/68,9 anos; mort. infantil: 41,2‰ (2000-2005).
Analfabetismo: 31,3% (2000).
Os ladinos (mestiços e ameríndios ocidentalizados)
compõem cerca de 55% da população da Guatemala.
Os ameríndios não assimilados, descendentes dos
maias, constituem 43% da população. Os brancos e
outros grupos completam os 2% restantes. Também há
descendentes de africanos, especialmente ao longo da costa caribenha,
em especial os Garifuna. Embora a maior parte da população
da Guatemala seja rural, a urbanização está
em aceleração. A religião predominante é
o catolicismo romano, ao qual foram incorporadas formas tradicionais
de culto por muitos guatemaltecos indígenas. Estima-se
que o protestantismo e as religiões maias tradicionais
sejam praticados por 40% e 1% da população, respectivamente.
Embora a língua oficial seja o espanhol, ela não
é universalmente compreendida entre a população
indígena; ainda são faladas várias línguas
maias, em especial em áreas rurais. Os acordos de paz assinados
em Dezembro de 1996 determinam a tradução de alguns
documentos oficiais e de materiais de voto para várias
línguas indígenas.
Guatemala, berço dos Maias, tem uma cultura gastronômica
tão rica e variada como antiga. Na culinária quotidiana
da Guatemala o milho é rei e senhor: Tortilhas, Tamalintas,
Pishtones, Tacos, Enchiladas, Chuchitos, etc. têm o milho
como ingrediente principal. O estado proporciona assistência
médica e gratuita, mas também há hospitais
particulares nas grandes cidades. Mesmo assim, os serviços
médicos e sanitários são insuficientes, especialmente
nas zonas rurais e nos subúrbios mais pobres. O ensino
primário (seis anos) é gratuito e obrigatório,
mas o sistema educacional não preenche as necessidades
do país e apenas uma minoria chega ao segundo grau. A principal
universidade pública é a de San Carlos de Guatemala,
fundada em 1676. Predomina o catolicismo, embora a igreja não
seja oficial. Há também uma minoria judaica e diversas
denominações protestantes. No território
guatemalteco se encontram alguns dos mais remotos vestígios
da civilização maia, cujas fases são conhecidas
graças as estelas de pedra, usadas para medir o tempo.
A primeira foi encontrada em Uaxactún e data do ano 328
da era cristã. Outros centros com ruínas maias são
Quirigua e Yaxchilán. Textos como o Popol Vuh, o Rabinal
Achi e o Memorial de Tecpán-Atitlán foram escritos
depois da conquista, em línguas indígenas com caracteres
latinos. Na arquitetura colonial, predominou o barroco espanhol
com elementos indígenas. As ruínas da catedral de
Antiga Guatemala são a melhor mostra desse estilo. A estatuária
popular adquiriu grande perfeição a partir do século
XVI. A figura de maior destaque nas letras guatemaltecas é
Miguel Ángel Astúrias, que recebeu em 1967 o Prêmio
Nobel de literatura. Seu interesse pelas raízes do povo
se expressa em todas as suas obras, com freqüentes alusões
a mitos indígenas.
GUIANA 
POPULAÇÃO – 800 mil (2001); nacionalidade:
guianense ou guianesa; composição: indianos 51%,
afro-americanos 30%, eurameríndios 11%, ameríndios
5%, outros 3% (1996). Idioma: inglês (oficial), hindi, urdu,
línguas regionais. Religião: cristianismo 51% (protestantes
19,6%, católicos 10,1%, anglicanos 8,9%, sem filiação
7,6%, outros 4,8%), hinduísmo 32,5%, islamismo 8,1%,
outras 6,4%, sem religião e ateísmo 1,9% (2000).
Densidade: 3,72 hab./km² (2001). Pop. urb.: 38% (2000). Cresc.
dem.: 0,2% ao ano; fecundidade: 2,31 filhos por mulher; exp. de
vida M/F: 58/66,9 anos; mort. infantil: 52‰ (2000-2005).
Analfabetismo: 1,5% (2000).
HAITI 
POPULAÇÃO – 8,3 milhões (2001); nacionalidade:
haitiana; Idioma: francês, crioulo (oficiais). Densidade:
302,92 hab./km² (2001). Pop. urb.: 36% (2000). Cresc. dem.:
1,55% ao ano; fecundidade: 3,98 filhos por mulher; exp. de vida
M/F: 50,2/56,5 anos; mort. infantil: 61,3‰ (2000-2005).
Analfabetismo: 51,4% (2000).
Embora a densidade populacional do Haiti suba em média
a 270 habitantes por quilometro quadrado, a sua população
está concentrada nas zonas urbanas, planícies costeiras
e vales. Cerca de 95% dos haitianos são de ascendência
africana. O resto da população é principalmente
mulata, de ascendência mista caucasiana-africana. Algumas
pessoas têm sangue europeu ou levantino. Cerca de dois terços
da população vive em áreas rurais. O francês
é uma das duas línguas oficiais, mas é falado
só por cerca de 10% da população. Quase todos
os haitianos falam Krèyol (Creoulo), a outra língua
oficial do país. O inglês é cada vez mais
falado entre os jovens e no sector empresarial. O catolicismo
romano é a religião de estado, professada pela maioria
da população. Houve algumas conversões ao
protestantismo. Muitos haitianos também praticam tradições
vodu, sem ver nelas nenhum conflito com a sua fé cristã.
HONDURAS 
POPULAÇÃO – 6,6 milhões (2001); nacionalidade:
hondurenha; composição: eurameríndios 90%,
ameríndios 7%, afro-americanos 2%, europeus ibéricos
1% (1996). Idioma: espanhol (oficial). Religião: cristianismo
97% (católicos 86,2%, outros 14,3%, dupla filiação
3,5%) outras 1,9%, sem religião e ateísmo 1,1% (2000).
Densidade: 58,88 hab./km² (2001). Pop. urb.: 53% (2000).
Cresc. dem.: 2,3% ao ano; fecundidade: 3,72 filhos por mulher;
exp. de vida M/F: 63,2/69,1 anos; mort. infantil: 33,1‰
(2000-2005). Analfabetismo: 27,8% (2000).
JAMAICA 
POPULAÇÃO – 2,6 milhões (2001); nacionalidade:
jamaicana; Densidade: 236,56 hab./km² (2001). Pop. urb.:
56% (2000). Cresc. dem.: 0,89% ao ano; fecundidade: 2,37 filhos
por mulher; exp. de vida M/F: 73,7/77,8 anos; mort. infantil:
19,9‰ (2000-2005). Analfabetismo: 13,3% (2000).
A demografia da Jamaica tem características peculiares
determinadas pela colonização. Aos habitantes originais
misturaram-se escravos africanos, os latinos espanhóis
e, posteriormente, os ingleses (anglo-saxões). Entretanto,
o processo da escravatura sofreu um hiato entre a retirada das
forças de Espanha e a ascensão do poder inglês.
Em sua fuga, os castelhanos libertaram todos os escravos. Estes
escravos refugiaram-se em uma região inóspita do
planalto central formando uma comunidade autônoma e rebelde
em relação aos novos colonos bretões e foram
denominados marrons ou selvagens, do espanhol cimarrones. Em dois
séculos de monocultura colonial a sociedade jamaicana estruturou-se
em dois grupos: os muito ricos e os muito pobres. Grandes fazendeiros
ingleses dominavam a política e a economia; enquanto isso,
os escravos que trabalhavam nas lavouras, nada possuíam,
não tinham qualquer direito civil. Porém, os marrons
resistiam. A comunidade sobrevivia refugiada nas altas montanhas.
A persistência dos cimarrones foi recompensada em 1793,
quando o governo britânico reconheceu a emancipação
definitiva dos descendentes dos escravos espanhóis; aqueles
que eram escravos em fazendas, somente foram libertados em 1833.
Estes espalharam-se pelos campos e se transformaram em uma classe
rural que, hoje, representa a maior parte da população
jamaicana com uma intensa participação política
e econômica. Língua: inglês e dialeto do inglês.
Religiões: maioria anglicana e minoria rastafari. A cultura
jamaicana é caracterizada pelo sincretismo resultante da
mistura dos vários povos que habitam a ilha desde os primórdios
de sua descoberta pelos espanhóis, no século XVII.
Aos nativos aruaques (aruwak) juntaram-se os latinos espanhóis,
os negros africanos, os ingleses, que dominaram a ilha posteriormente
além imigrantes que para lá se transferiram após
a extinção do regime escravista. Destes, os imigrantes
hindus são os mais notáveis pela influência
que exerceram sobre vários aspectos do comportamento local,
em especial, no âmbito da religião. Isto porque as
coisas que dizem respeito à religiosidade despertam profundo
interesse naquela comunidade, essencialmente místico apesar
de oficialmente ser majoritariamente anglicana. O anglicanismo
da ilha não pôde evitar a miscigenação
das idéias e a teologia do jamaicano médio abriga
tradições variadas que vão do cristianismo
aos rituais tradicionais africanos, como o Vodoo, por exemplo.
Religião e música são os elementos culturais
mais emblemáticos da Jamaica. O país é berço
do Rastafarianismo e da Reggae-music, duas expressões de
subjetividade identitária que são intimamente ligadas.
A religião rastafari representa uma reação
original local contra os padrões de espiritualidade impostos
pela religião européia. A população
negra jamaicana é descendente de levas de escravos que
foram aprisionados em diferentes regiões da África,
mas, sobretudo, a maioria pertencia a culturas refinadas do norte
do continente que floresceram em países como Sudão,
Somália e Etiópia. Nestas regiões, as populações
negras do século XVII, há muitas gerações
tinham contato com crenças variadas. As mais importantes
eram: judaísmo, islamismo e cristianismo ortodoxo. Estes
povos negros falavam línguas "exóticas"
como o árabe e o aramaico, além das africanas ioruba
e kwa, entre outras. Estas diferentes linhas de pensamento aparecem
nas Congregações rastafari que se inclinam mais
ou menos para o Cristianismo Ortodoxo, adotam mandamentos do Antigo
Testamento (judaico) e costumes evidentemente islâmicos
e também hindus. Os dread ou tranças-mecha dos rastafaris
são idênticos aos cabelos dos saddhus da Índia
bem como a idéia do uso da marijuana com finalidades rituais.
Algumas congregações prescrevem conduta e indumentária
femininas de inspiração muçulmana e as "liturgias"
ou encontros místicos, incluem performances com tambores
que resgatam ritmos africanos. O uso dos tambores em ofícios
religiosos chegou a ser adotado por Igrejas Cristãs Jamaicanas
de orientação Ortodoxa. Essa percussão está
na raiz da criação do gênero de música
denominada reggae-raiz, que combina a cadência hipnótica
dos tambores com harmonias simples e arranjos que utilizam guitarras
e outros instrumentos com sonoridades do blues e do rock norte
americano. Além da música e da religião,
a cena cultural da Jamaica se completa com a coexistência
harmônica de produtos industriais com artesanais. Roupas
e acessórios coloridos e objetos de arte em madeira são
combinados com o plástico e o alumínio da pós-modernidade.
MÉXICO

POPULAÇÃO – 100,4 milhões (2001); nacionalidade:
mexicana; Idioma: espanhol (oficial), línguas regionais
(principal: náhuatl). Densidade: 50,9 hab./km² (2001).
Pop. urb.: 74% (2000). Cresc. dem.: 1,42% ao ano; fecundidade:
2,49 filhos por mulher; exp. de vida M/F: 70,4/76,4 anos; mort.
infantil: 28,2‰ (2000-2005). Analfabetismo: 9% (2000).
O México é o mais populoso país de língua
espanhola do mundo e o segundo mais populoso país da América
Latina, depois do Brasil. Cerca de 60% da população
é de etnicidade mestiça (os mestizos), 30% são
ameríndios e 9% de origem europeia. O país é
predominantemente católico romano (89%), com 6% de adesão
a várias fés protestantes e os restantes 5% ou a
aderir a religiões mais pequenas ou sem religião.
Culinária mexicana refere-se a comida originária
do México. A culinária mexicana também se
refere a alimentos de tipo "mercado", devido aos seus
muitos sabores, aos ornamentos coloridos e à variedade
de especiarias que contém. A gastronomia mexicana, em termos
de variedade de sabores e texturas, é uma das mais ricas
do mundo, embora seja por vezes caracterizada por algumas pessoas
como gordurosa e condimentada. É uma culinária rica
em proteínas, vitaminas e minerais. Quando os conquistadores
espanhóis chegaram à antiga Cidade do México
(Tenochtitlán), descobriram que o povo asteca tinha uma
dieta específica: comia pratos baseados em milho com algumas
ervas, mas geralmente com feijão. De acordo com algumas
pesquisas, a mistura de feijões com milho origina um composto
de aminoácidos que é bom para a dieta. Mais tarde,
os conquistadores adicionaram arroz, carne de vaca e vinho, entre
outros produtos. Há quem diga que a tortilla, um prato
com base em milho, foi criado assim. mais tarde, foi-lhe adicionado
um creme com base em feijão. Muitas coisas foram levadas
para o México pelos conquistadores espanhóis, tais
como: cavalos, porcos, gado bovino, galinhas, cabras e outros
animais, orégãos, salsa, canela, pimenta e outras
especiarias, e ainda vários vegetais e frutos. Muita da
culinária mexicana atual tem origem em várias misturas
de tradições, ingredientes e criatividade. A maior
parte tem base nativa americana, com misturas indígenas
e um toque espanhol. Por exemplo, a famosa quesadilla é
uma tortilla com base em milho e queijo e com carne de vaca, galinha
e/ou porco. A parte indígena disto e de muitas outros pratos
tradicionais é o chili. A disposição deste
tipo de pratos é muito decorativa e colorida. Isto acontece
porque a culinária mexicana é rica em vegetais (pimenta
vermelha, pimentão verde, chili, brócolis, couve-flor
e rabanete) e em carnes variadas. Os alimentos indígenas
do México pré-colombiano incluem chocolate, milho,
tomate e baunilha. A alimentação varia com a região,
dependendo da população indígena original
e das influências dos espanhóis e de outros povos
a que essas regiões foram expostas. Por exemplo, o norte
do México é conhecido pela sua produção
de carne de vaca e pratos de carne, enquanto que o sueste do México
é conhecido pelos seus pratos condimentados baseados em
vegetais e carne de galinha. A culinária mexicana combinou-se
com a culinária do sudoeste dos Estados Unidos, formando
a culinária tex-mex. Alguns pratos tradicionais mexicanos:
burrito, chilaquiles, enchilada, mole, pico de gallo, quesadilla,
refried beans, salsa, taco, tamal, tortilla, tostada.
A música do México encontra suas raízes na
música folclórica como o mariachi e o Jarana. Atualmente,
grupos como Molotov e cantores como Jarabe de Palo adquiriram
notoriedade internacional dentro do que se chama de música
popular.
As artes plásticas do México contam com a enorme
riqueza herdada das antigas civilizações indígenas.
Apesar da destruição sistemática do seu patrimônio
artístico, monumentos e símbolos pré-colombianos
efetuados nos tempos da colônia, os sítios arqueológicos
pesquisados e por pesquisar são muitos e de grande interesse.
A atividade arquitetônica, sobretudo de edifícios
religiosos, foi intensa a partir da conquista do território
pelos espanhóis. A arte colonial é fruto não
só do translado das formas plásticas européias
para outro continente, mas também de sua adaptação
à mentalidade e às tradições profundas
de suas terras de adoção. O barroco mexicano do
século XVIII, muito bem caracterizado, levou ao extremo
a decoração deslumbrante de fachadas e interiores.
Escultura, pintura e ourivesaria foram postas a serviço
dessa arte que tanto se arraigou em terras mexicanas.
NICARAGUÁ

POPULAÇÃO – 5,2 milhões (2001); nacionalidade:
nicaragüense; composição: eurameríndios
69%, europeus ibéricos 17%, afro-americanos 9%, ameríndios
5% (1996). Idioma: espanhol (oficial), inglês. Religião:
cristianismo 96,3% (católicos 85,1%, protestantes 11,6%,
outros 4,9%, dupla filiação 5,3%), outras 2,2%,
sem religião e ateísmo 1,4% (2000). Densidade: 39,79
hab./km² (2001). Pop. urb.: 56% (2000). Cresc. dem.: 2,59%
ao ano; fecundidade: 3,82 filhos por mulher; exp. de vida M/F:
67,2/71,9 anos; mort. infantil: 35,7‰ (2000-2005). Analfabetismo:
35,7% (2000).
A cultura da Nicarágua tem vários influências.
A parte Ocidental foi colonizada pelos espanhóis e a sua
cultura é semelhante a outros países hispânicos.
Os habitantes da Nicarágua ocidental são, na maioria,
mestiços e a linguagem primária é, invariavelmente,
espanhol.
PANAMÁ

POPULAÇÃO – 2,9 milhões (2001); nacionalidade:
panamenha; Densidade: 38,4 hab./km² (2001). Pop. urb.: 56%
(2000). Cresc. dem.: 1,43% ao ano; fecundidade: 2,42 filhos por
mulher; exp. de vida M/F: 72,6/77,3 anos; mort. infantil: 18,6‰
(2000-2005). Analfabetismo: 8,1% (2000).
Mais de 75% da população do Panamá é
mestiça ou mulata; quase 6% são descendentes das
raças indígenas cuna, guarani e chocó, sendo
o restante descendente de asiáticos, negros africanos e
brancos. A população é de 2845647 habitantes,
com uma densidade de 37 hab/km². As principais cidades são
a capital, Panamá (1578461 habitantes), e Colón
(140025 habitantes). O idioma oficial é o espanhol. Quase
84% da população é católica.
PARAGUAI 
POPULAÇÃO – 5,6 milhões (2001); nacionalidade:
paraguaia; composição: eurameríndios 95%,
ameríndios 3%, europeus ibéricos 2% (1996). Idioma:
espanhol, guarani (oficiais). Religião: cristianismo 97,7%
(católicos 90,1%, outros 9,3%, dupla filiação
0,7%, desfiliados 1%), sem religião e ateísmo 1,3%,
outras 1,1% (2000). Densidade: 13,77 hab./km² (2001). Pop.
urb.: 56% (2000). Cresc. dem.: 2,46% ao ano; fecundidade: 3,84
filhos por mulher; exp. de vida M/F: 68,6/73,1 anos; mort. infantil:
37‰ (2000-2005). Analfabetismo: 6,7% (2000).
Com mais de 200 mil habitantes (mais de 350 mil com seus subúrbios,
chegando a 700 mil, contando-se seus vizinhos internacionais),
Ciudad del Este é a segunda maior cidade do país.
A cidade constantemente aparece nos noticiários brasileiros,
devido ao contrabando ilegal de produtos paraguaios ao Brasil,
gerando prejuízos na ordem dos bilhões de reais
em impostos perdidos aos cofres brasileiros.
PERU 
POPULAÇÃO – 26,1 milhões (2001); nacionalidade:
peruana; Religião: cristianismo 97,2% (católicos
95,7%, outros 9,9%, dupla filiação 6,3%, desfiliados
2,1%), outras 1,3%, sem religião e ateísmo 1,4%
(2000). Densidade: 20,31 hab./km² (2001). Pop. urb.: 73%
(2000). Cresc. dem.: 1,6% ao ano; fecundidade: 2,64 filhos por
mulher; exp. de vida M/F: 67,3/72,4 anos; mort. infantil: 37,4‰
(2000-2005). Analfabetismo: 10,1% (2000).
O Peru é um dos três países das Américas
em que os povos indígenas constituem a maioria da população
- os outros dois são a Bolívia e a Guatemala. Quase
metade de todos os peruanos, 45% da população, são
ameríndios. Os dois maiores grupos étnicos indígenas
são os quechua e, em números pouco menores, os aymará.
Além destes dois grandes grupos existem várias dúzias
de pequenas tribos ameríndias espalhadas pelo país,
para lá dos Andes e na bacia amazônica. Os mestiços,
termo que designa pessoas de sangue misto ameríndio e europeu
(majoritariamente espanhol), constituem cerca de 37% da população.
Os peruanos de origem europeia são cerca de 15% da população.
Existem também números mais pequenos de pessoas
de origem africana e, recentemente, também japonesa e chinesa.
Na última década, os peruanos de herança
asiática alcançaram grandes conquistas nos campos
empresarial e político: um ex-presidente, vários
antigos membros do governo e vários membros do congresso
peruano são de origem japonesa ou chinesa.
REPÚBLICA DOMINICANA

POPULAÇÃO – 8,5 milhões (2001); nacionalidade:
dominicana; composição: eurafricanos 74%, europeus
meridionais 15%, afro-americanos 11% (1996). Idioma: espanhol
(oficial). Religião: cristianismo 95,2% (católicos
88,6%, outros 7,2%, dupla filiação 0,6%), sem religião
e ateísmo 2,5%, outras 2,4% (2000). Densidade: 175,47 hab./km²
(2001). Pop. urb.: 65% (2000). Cresc. dem.: 1,5% ao ano; fecundidade:
2,71 filhos por mulher; exp. de vida M/F: 64,4/70,1 anos; mort.
infantil: 36,3‰ (2000-2005). Analfabetismo: 16,2% (2000).
SANTA LÚCIA

POPULAÇÃO – 200 mil (1999); nacionalidade:
santa-lucense; composição: afro-americanos 90,5%,
eurafricanos 5,5%, indianos 3,2%, europeus meridionais 0,8% (1996).
Idioma: inglês (oficial), francês dialetal. Religião:
cristianismo 96,1% (católicos 75,1%, protestantes 13,2%,
outros 8,5%, dupla filiação 0,7%), outras 3,7%,
sem religião 0,2% (2000). Densidade: 249,72 hab./km²
(1999). Pop. urb.: 38% (1999). Cresc. dem.: 1,07% ao ano; fecundidade:
2,53 filhos por mulher; exp. de vida M/F: 71,1/76,4 anos; mort.
infantil: 13,1‰ (2000-2005). Analfabetismo: 18% (1995).
SÃO CRISTOVÃO
E NEVIS 
POPULAÇÃO – 41 mil (1999); nacionalidade:
são-cristovense; composição: afro-americanos
94%, eurafricanos 3%, europeus 3% (1996). Idioma: inglês
(oficial). Religião: cristianismo 94,8% (protestantes 57,8%,
anglicanos 25,1%, outros 19%, dupla filiação 7,1%),
outras 4%, sem religião 1,3% (2000). Densidade: 152,42
hab./km² (1999). Pop. urb.: 34% (1999). Cresc. dem.: 0,15%
ao ano (1999); fecundidade: 2,4 filhos por mulher (1999); exp.
de vida M/F: 65/71,2 anos (1999); mort. infantil: 20‰ (1999);
analfabetismo: 10% (1990).
SÃO VICENTE E GRANADINAS

POPULAÇÃO – 100 mil (1999); nacionalidade:
são-vicentina; composição: afro-americanos
82%, eurafricanos 14%, ameríndios 2%, europeus meridionais
2% (1996). Idioma: inglês (oficial). Religião: cristianismo
89,1% (protestantes 29,7%, sem filiação 20,3%, anglicanos
17,3%, outros 21,9%), hinduísmo 3,4%, sem religião
2,3%, outras 5,3% (2000). Densidade: 293,06 hab./km² (1999).
Pop. urb.: 53% (1999). Cresc. dem.: 0,76% ao ano (1999); fecundidade:
1,9 filho por mulher (1999); exp. de vida M/F: 71,9/75,2 anos
(1999); mort. infantil: 20‰ (1999); analfabetismo: 4% (1991).
SURINAME 
POPULAÇÃO – 400 mil (2001); nacionalidade:
surinamesa; Densidade: 2,44 hab./km² (2001). Pop. urb.: 74%
(2000). Cresc. dem.: 0,44% ao ano; fecundidade: 2,05 filhos por
mulher; exp. de vida M/F: 68,5/73,7 anos; mort. infantil: 25,7‰
(2000-2005). Analfabetismo: 5,8% (2000).
A população do Suriname é constituída
por vários grupos minoritários. A maior percentagem,
cerca de 37% da população, corresponde aos hindustani,
descendentes de imigrantes indianos que chegaram durante o século
XIX. Seguem-se os crioulos, de sangue misto negro e branco, com
cerca de 31%, ao passo que os javaneses ("importados"
das antigas Índias Orientais Holandesas) e os Pardos (descendentes
de escravos africanos fugitivos) compõem 15 e 10% da população,
respectivamente. O restante é formado por ameríndios,
chineses e brancos. Também vive no país uma pequena
comunidade judaica, composta por várias famílias,
descendentes de sefarditas que haviam fugido da Península
Ibérica para os Países Baixos. Em tempos, dirigiram
uma região autônoma do Suriname chamada "Jodensavanne".
Devido ao grande número de grupos étnicos no país,
não há uma religião principal. A maioria
dos hindustani são hindus, mas o islã e o cristianismo
também são muito comuns. O cristianismo é
dominante entre os crioulos e os pardos. A língua holandesa
é a língua oficial do Suriname. Os surinameses também
falam as suas próprias línguas: Sranang Tongo, javanês
e outras. Os habitantes ameríndios originais, caribes e
arawaques, do Suriname falam as suas próprias línguas,
e o mesmo acontece com os descendentes dos escravos fugitivos
do interior; aucano (n'Djuga) e Saramacano. Por fim, o inglês
é muito usado, em especial em instalações
orientadas para o turismo. O Suriname possui uma cultura multiétnica.
Segundo os dados oficiais, 37% de sua população
são constituídos por descendentes de Hindus, 30%
são "creoles" (surinameses nativos, em geral
de ascendência africana), 15% javaneses e 10% maroons (descendentes
de escravos fugidos há séculos), existindo ainda
ameríndios, brancos, chineses e outros. Essa composição
reflete-se nos hábitos e costumes da população.
As culinárias hindu e javanesa são muito populares,
e a televisão exibe novelas e filmes produzidos em Bollywood.
Diferentes etnias vestem-se de forma diferente, e templos de várias
religiões estão presentes por toda a cidade de Paramaribo.
Os surinameses orgulham-se de ter a maior mesquita da América
do Sul lado a lado com uma importante Sinagoga. Além do
holandês, idioma oficial do país, e o inglês,
que todos dominam, muitas outras línguas são utilizadas
correntemente: taki-taki ou sranam tongo (o dialeto local), hindi,
javanês, chinês, saramacca e idiomas indígenas.
Embora as estatísticas disponíveis não incluam
a presença e a influência dos brasileiros na composição
étnica e na cultura local, nas últimas décadas
o país sofreu um tremendo afluxo de imigrantes ilegais
vindos do Brasil. São garimpeiros e prostitutas provenientes
da região norte do Brasil, que se estabelecem nas regiões
de garimpo do Leste do País e também em Paramaribo,
a capital do Suriname. Em Paramaibo existe um bairro brasileiro,
chamado "Little Belém", onde lojas e restaurantes
pertencem a brasileiros, cartazes estão todos em português
e música é toda brasileira.
TRINIDAD E TOBAGO

POPULAÇÃO – 1,6 milhão (2001); nacionalidade:
trinitina ou tobaguiana; Densidade: 253,76 hab./km² (2001).
Pop. urb.: 74% (2000). Cresc. dem.: 0,45% ao ano; fecundidade:
1,53 filho por mulher; exp. de vida M/F: 72,5/77,2 anos; mort.
infantil: 12,5‰ (2000-2005). Analfabetismo: 1,8% (2000).
A população de Trinidad e Tobago, 1 milhão
169 mil 682 habitantes em 2001, é constituída, principalmente,
de etnias africanas e asiáticas, estas últimas principalmente
indianos e chineses. Por isso, além do inglês, língua
oficial, fala-se o Língua hindi e o patois - dialeto do
francês além de outros dialetos. As tradições
populares mais importantes são o Creole e a cultura hindu
ocidental. O creole mistura elementos africanos com espanhóis,
franceses e ingleses. A cultura indiana chegou às ilhas
com trabalhadores daquele país que foram recrutados para
substituir a mão de obra escrava depois que foi extinto
o regime escravista, em 1833 (processo semelhante ao que ocorreu
em todo o Caribe). Ao longo das décadas, os orientais passaram
a dominar o setor agrícola e muitos se tornaram comerciantes
e profissionais liberais. Os indianos, hinduístas, budistas
e muçulmanos, preservaram muitos dos costumes de sua pátria-mãe
incluindo práticas religiosas e festas. Na distribuição
das nacionalidades, negros, mestiços e brancos perfazem
cerca de 61% da população enquanto 31% são
de origem asiática.
A cultura de Trinidad e Tobago é caracterizada por variadas
expressões de identidade popular que refletem o encontro
dos povos que formam o quadro de etnias da ilha. Este sincretismo
aparece sobretudo na manifestações religiosas, nos
festejos populares e no ritmo nacional, o som do calipso onde
predominam as bandas (os naipes) de metais. Nesse contexto, o
Carnaval, que acontece antes da Quaresma, é a festa mais
importante e esperada, quando milhares de pessoas usam fantasias
e ocupam as ruas democraticamente. Em Tobago, Julho é o
mês do Tobago Heritage Festival (Festival da Herança
ou da Tradição), uma ampla mostra da memória
histórica, do folclore, dos usos e costumes, incluindo
as especialidades culinárias. As ilhas apresentam um exótico
panorama religioso onde coexistem: cristianismo católico
e protestante, hinduísmo e islamismo além dos cultos
de origem africana, como o Ourisha, de origem Yoruba. Esses afro-cultos
assumem feições particulares ali, incorporando não
somente símbolos cristãos, mas também elementos
das crenças hindu e muçulmana. Mais recentemente,
movimentos como o rastafarianismo penetraram nas ilhas. Em Trinidad,
existe uma Congregação Bobo-Ashanti. O nome indígena
de Trinidad, usado pelos nativos desde o ano 1000 d.C., é
"IERI" ou, Terra do Beija-Flor". Entretanto, oficialmente,
o pássaro-símbolo da nação é
o Flamingo. O país conta com três jornais, cerca
de dez estações de rádio, três canais
de televisão e uma Universidade.
URUGUAI 
POPULAÇÃO – 3,4 milhões (2001); nacionalidade:
uruguaia; Idioma: espanhol (oficial). Densidade: 19,29 hab./km²
(2001). Pop. urb.: 91% (2000). Cresc. dem.: 0,7% ao ano; fecundidade:
2,3 filhos por mulher; exp. de vida M/F: 71,6/78,9 anos; mort.
infantil: 13,1‰ (2000-2005). Analfabetismo: 2,2% (2000).
Na qualidade de país de língua espanhola na América
Latina, a maioria dos habitantes do Uruguai partilha um fundo
cultural espanhol, muito embora cerca de um quarto da população
seja de origem italiana. Cerca de 88% da população
é de origem europeia, com os mestiços (8%) e os
negros (4%) a formar as únicas minorias étnicas
significativas. A igreja e o estado estão oficialmente
separados, com a maioria da população a seguir o
Catolicismo Romano (66%) e comunidades mais pequenas de protestantes
(2%) e judeus (1%), bem como um grande grupo não confessional
(31%). O Uruguai distingue-se pela sua alta taxa de literacia,
uma grande classe média urbana e uma distribuição
de rendimentos relativamente uniforme. Durante as últimas
duas décadas, um número de uruguaios que se estima
em 500 000 emigrou, principalmente para a Argentina e para o Brasil.
Como resultado da baixa taxa de natalidade, esperança de
vida elevada e taxa relativamente alta de emigração
de jovens, a população uruguaia é bastante
madura.
A música do Uruguai partilha as suas origens gaúchas
com a Argentina, de forma que o tango tem uma importância
relevante neste país. Na música clássica
produzida no Uruguai, nota-se a influência de compositores
espanhóis e italianos. É no século XX que
se começa a verificar uma definição nacional
da música deste país, com a incorporação
de elementos latino-americanos na obra de, por exemplo, Eduardo
Fabiani e Héctor Tosar.
VENEZUELA 
POPULAÇÃO – 24,6 milhões (2001); nacionalidade:
venezuelana; composição: eurameríndios 67%,
europeus ibéricos 21%, afro-americanos 10%, ameríndios
2% (1996). Idioma: espanhol (oficial). Religião: cristianismo
94,8% (católicos 94,4%, outros 5,6%, dupla filiação
5,2%), outras 3%, sem religião e ateísmo 2,2% (2000).
Densidade: 26,97 hab./km² (2001). Pop. urb.: 87% (2000).
Cresc. dem.: 1,82% ao ano; fecundidade: 2,72 filhos por mulher;
exp. de vida M/F: 70,9/76,7 anos; mort. infantil: 18,9‰
(2000-2005). Analfabetismo: 7% (2000).
O povo venezuelano inclui uma rica combinação de
heranças. Aos ameríndios originais e aos espanhóis
e africanos que se lhes juntaram depois da conquista espanhola,
vagas de imigração durante o século XX trouxeram
quantidades apreciáveis de italianos, portugueses, árabes,
alemães e outros, provenientes dos países limítrofes
da América do Sul. Cerca de 85% da população
vive em áreas urbanas na parte norte do país. Em
quanto que quase metade da área terrestre da Venezuela
se situe a sul do rio Orenoco, esta região contém
apenas 5% da população. Mais de 96% da população
identifica-se como católica. Outras igrejas, em especial,
a protestante, compõem o restante.
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Resumo
América Latina - População e Cultura
MATERIAL DE PESQUISA:
. GRANDE ENCICLOPÉDIA LAROUSSE CULTURAL
. ENCICLOPÉDIA DIGITAL ABRIL CULTURAL
. SITES:
www.klepsidra.net/klepsidra5/america.html
http://pt.wikipedia.org
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